E hoje passado mais do que um ano, nós damos por nós a seguir com a vida para a frente, agora sem medo do dia de amanhã, porque o amanhã já não é tão desconhecido, pensar no futuro já não dói, mas apesar de seguirmos em frente não esquecemos a luta do passado.
Hoje se me perguntarem do que mais tenho saudades, tenho saudades de tudo, o que vivemos e o que não vivemos, mas principalmente tenho muita revolta acumulada por não termos vivido o que era suposto, por ter deixado tanto por dizer, ficou tanto, mas tanto por fazer e dizer, mas a vida é mesmo assim.
Ontem dei por mim no sitio onde tudo acabou, no quarto frio e gelado que continua intacto, como se esperasse pelo teu regresso, a cama continua desfeita como foi deixada, continua tudo igual, ninguém teve coragem de tocar em nada, porque na realidade ninguém acredita no desfecho disto tudo.
Durante este ano aconteceram tantas coisas, coisas essas que sempre pensei que irias celebrar comigo, e em todos esses grandes momentos não deixei de pensar em ti minha grande guerreira,mas agora sempre que a saudade bate a porta não há muito a fazer, não há nada a fazer, uma vela e um ramo de flores são o que damos em troca para que a saudade vá embora.
Um ano depois ainda existem muitas perguntas por responder, muita dor dentro de nós,o tempo é o nosso pior o inimigo, o tempo faz aquilo que ninguém esperava, apazigua a dor, mas não faz com que deixe de doer, há dias em que dói mais outros que já nem dói, mas esta ferida tende em não cicatrizar, há sempre algo que nos leva para o dia em que perdemos a luta, há sempre algo que não nos deixa esquecer.
Hoje quando dei por mim a descer as escadas da igreja olhei para trás e senti tanto orgulho avó, ver as tuas amigas todas a reconfortarem-nos, passado um ano elas não se esqueceram de ti, nem de nós e isso é um orgulho para mim, saber que mesmo quando o tempo te escasseava por entre os dedos tu pediste-lhes para nos continuarem a apoiar mesmo depois de tu partires.
Passe o tempo que passar nunca me hei-de esquecer de ti, até sempre.
365 dias sem ti
" O amor não se procura, encontra-se. Não se ensina aprende-se."
domingo, 21 de setembro de 2014
terça-feira, 22 de julho de 2014
Afinal o tempo não cura tudo, o tempo só faz pior, o tempo só fez com que a saudade aumentasse e que a confusão aumentasse, o tempo é uma treta.
Isto é tudo uma treta, não te ter aqui é uma treta, saber que nunca mais vou falar contigo, ou te vou ver é uma treta.
Quase que fui obrigada a não chorar e a não sentir a dor da morte de um familiar, a dor que inunda o coração que insiste em doer, dia após dia, e a dor que não passa e insiste em não desaparecer, a dor que nos lembra que morreste, que não estas mais aqui.
Desculpa, queria ser forte e não chorar e reagir e saber o que fazer, mas não sei, limito-me a fingir que está tudo bem, que estamos a ultrapassar isto da melhor maneira, mas é tudo mentira, continuamos a ignorar passar pela tua casa,ignoramos tudo para não sofrermos.
Quando alguém que não nos pertence morre, sabemos perfeitamente o que fazer, enviar flores, ir ao funeral, apoiar as pessoas, mas quando é alguém nosso a morrer nunca sabemos o que fazer, é tudo novo, e ficamos ali estáticos e em pânico sem saber o que fazer, temos que nos fazer de forte porque não nos podemos ir abaixo, temos que ouvir todas aquelas historias em que contam o que faziam e como essa pessoa era feliz, e isso magoa e ninguém tem noção.
Sabes avó tem sido tudo difícil sem estares aqui, as minhas irmãs já sabem que a avó afinal não foi fazer uma viagem, sabem que a avó morreu e isso parte-me o coração, tão pequenas e saberem que a avó morreu e dizerem que tem saudades dela, como se explica a uma criança que nunca mais vai ver aquela pessoa, não se explica.
Prometo ser forte, nunca me esqueço de ti.
Isto é tudo uma treta, não te ter aqui é uma treta, saber que nunca mais vou falar contigo, ou te vou ver é uma treta.
Quase que fui obrigada a não chorar e a não sentir a dor da morte de um familiar, a dor que inunda o coração que insiste em doer, dia após dia, e a dor que não passa e insiste em não desaparecer, a dor que nos lembra que morreste, que não estas mais aqui.
Desculpa, queria ser forte e não chorar e reagir e saber o que fazer, mas não sei, limito-me a fingir que está tudo bem, que estamos a ultrapassar isto da melhor maneira, mas é tudo mentira, continuamos a ignorar passar pela tua casa,ignoramos tudo para não sofrermos.
Quando alguém que não nos pertence morre, sabemos perfeitamente o que fazer, enviar flores, ir ao funeral, apoiar as pessoas, mas quando é alguém nosso a morrer nunca sabemos o que fazer, é tudo novo, e ficamos ali estáticos e em pânico sem saber o que fazer, temos que nos fazer de forte porque não nos podemos ir abaixo, temos que ouvir todas aquelas historias em que contam o que faziam e como essa pessoa era feliz, e isso magoa e ninguém tem noção.
Sabes avó tem sido tudo difícil sem estares aqui, as minhas irmãs já sabem que a avó afinal não foi fazer uma viagem, sabem que a avó morreu e isso parte-me o coração, tão pequenas e saberem que a avó morreu e dizerem que tem saudades dela, como se explica a uma criança que nunca mais vai ver aquela pessoa, não se explica.
Prometo ser forte, nunca me esqueço de ti.
quarta-feira, 14 de maio de 2014
Já tivemos melhor dias, já me apeteceu lutar mais, já me apeteceu concretizar todos os sonhos, idealizar mil e um planos e arranjar a melhor maneira para ficarmos juntos, mas agora já não tenho vontade de lutar, não por não te amar, porque ainda amo, mas porque acho que não valha a pena, perdemos tempo demasiado com algo que nunca nos vai levar a lado nenhum, andamos aqui aos circulos, vamos sempre ao encontro do mesmo sitio, vezes e vezes sem conta e a rotina é a mesma todos os dias, e eu continuo a não te ter aqui comigo todos os dias.
Por mais que custe, por mais que doa, acho que tem de ser, temos que soltar as amarras, se tiveres que ser meu as minhas mãos hás-de voltar.
Eu acreditei,lutei contra todos e tudo, mas não é suficiente, e se me achares fraca por desistir agora, tudo bem, serei fraca por desistir de algo que provavelmente não me vai levar a lado nenhum.
Não me vou esquecer dos momentos, das palavras, das vezes que não me deixaste cair no precipio, não me vou esquecer de nada, prometo.
Apesar de querer desistir continuo a amar-te, mas neste momento não tenho mais nada que me faça acreditar e que me leve para junto de ti, provavelmente seriam apenas uma questao de meses até algo que levar para junto de ti, mas durante esses meses muitas coisas vão acontecer e eu sei que quanto mais prolongarmos isto, mas nos vamos magoar um ao outro, e eu não quero isso.
O problema disto é, eu saber que tenho que soltar as amarras, que tenho que te deixar ir, quer tu queiras quer não, mas eu não consigo, e é aqui que o coração e a cabeça entram em conflito outra vez, a cabeça diz, deixa-o ir, mesmo que ele não queira ir, e o coração diz para continuar e lutar.
E aqui continuo eu, mergulhada nas incertezas, entre o arriscar e o não arriscar.
Por mais que custe, por mais que doa, acho que tem de ser, temos que soltar as amarras, se tiveres que ser meu as minhas mãos hás-de voltar.
Eu acreditei,lutei contra todos e tudo, mas não é suficiente, e se me achares fraca por desistir agora, tudo bem, serei fraca por desistir de algo que provavelmente não me vai levar a lado nenhum.
Não me vou esquecer dos momentos, das palavras, das vezes que não me deixaste cair no precipio, não me vou esquecer de nada, prometo.
Apesar de querer desistir continuo a amar-te, mas neste momento não tenho mais nada que me faça acreditar e que me leve para junto de ti, provavelmente seriam apenas uma questao de meses até algo que levar para junto de ti, mas durante esses meses muitas coisas vão acontecer e eu sei que quanto mais prolongarmos isto, mas nos vamos magoar um ao outro, e eu não quero isso.
O problema disto é, eu saber que tenho que soltar as amarras, que tenho que te deixar ir, quer tu queiras quer não, mas eu não consigo, e é aqui que o coração e a cabeça entram em conflito outra vez, a cabeça diz, deixa-o ir, mesmo que ele não queira ir, e o coração diz para continuar e lutar.
E aqui continuo eu, mergulhada nas incertezas, entre o arriscar e o não arriscar.
domingo, 4 de maio de 2014
Hoje mais do que nunca senti a tua falta, não sei se por ser dia da mãe, se por ter saudades tuas, não sei, mas sei que o dia de hoje doeu mais do que qualquer outro que tenha ficado para trás, nos ultimos anos lembro-me de celebrar este dia com as duas mulheres da minha vida, a minha mãe e a minha avó-mãe, e este ano não te tenho aqui e ninguém sabe o quanto doeu.
As lagrimas que andaram por ai escondidas hoje decidiram aparecer todas hoje.
Por muito forte que seja, por mais que tenha aguentado tudo, cada dia que passa a saudade aumenta e cada dia é mais um dia em que interiorizamos a realidade, sei que já devia ter aceitado as circustancias, sei disso tudo, mas também sei que cada pessoa leva o seu tempo a fazer o luto e eu ainda continuo a fazer o meu.
Acredito que sempre que penso em ti e que um raio de sol se cruza no meu olhar, penso que sejas tu, se isto forem tudo coisas da minha cabeça, que sejam, que continuem a reconfortar-me a alma e aconchegar-me o coração.
Gostava que estivesses aqui hoje e nos proximos meses, gostava que fosses tu a costurar o meu vestido do baile de finalistas, gostava que tivesses feito tanta coisa, mas infelizmente não estas aqui, e por mais que custa há-que seguir com a vida em frente, há-que abrir os horizontes e aproveitar todos os segundos.
Confesso que há dias em que já não penso em ti, que me consigo esquecer de tudo isto, não é por mal, mas tem de ser, tenho que me livrar disto tudo, mas também há dias em que aparecem mil e uma coisas que me fazem lembrar-te, e ai caí a avalanche de sentimentos.
Para mim foi estranho ir ao cemitério deixar lá uma flor e desejar feliz dia da mãe, foi estranho, mas ao mesmo tempo foi reconfortante.
Agora só me resta seguir em frente, e sorrir sempre, as vezes custa e dói mas ninguém precisa de saber que por dentro estamos a tentar reconstruir tudo.
Estejas onde estiveres espero que estejas a olhar por todos nós.
As lagrimas que andaram por ai escondidas hoje decidiram aparecer todas hoje.
Por muito forte que seja, por mais que tenha aguentado tudo, cada dia que passa a saudade aumenta e cada dia é mais um dia em que interiorizamos a realidade, sei que já devia ter aceitado as circustancias, sei disso tudo, mas também sei que cada pessoa leva o seu tempo a fazer o luto e eu ainda continuo a fazer o meu.
Acredito que sempre que penso em ti e que um raio de sol se cruza no meu olhar, penso que sejas tu, se isto forem tudo coisas da minha cabeça, que sejam, que continuem a reconfortar-me a alma e aconchegar-me o coração.
Gostava que estivesses aqui hoje e nos proximos meses, gostava que fosses tu a costurar o meu vestido do baile de finalistas, gostava que tivesses feito tanta coisa, mas infelizmente não estas aqui, e por mais que custa há-que seguir com a vida em frente, há-que abrir os horizontes e aproveitar todos os segundos.
Confesso que há dias em que já não penso em ti, que me consigo esquecer de tudo isto, não é por mal, mas tem de ser, tenho que me livrar disto tudo, mas também há dias em que aparecem mil e uma coisas que me fazem lembrar-te, e ai caí a avalanche de sentimentos.
Para mim foi estranho ir ao cemitério deixar lá uma flor e desejar feliz dia da mãe, foi estranho, mas ao mesmo tempo foi reconfortante.
Agora só me resta seguir em frente, e sorrir sempre, as vezes custa e dói mas ninguém precisa de saber que por dentro estamos a tentar reconstruir tudo.
Estejas onde estiveres espero que estejas a olhar por todos nós.
domingo, 23 de março de 2014
Há que viver e aproveitar todos os momentos, há que aproveitar todos os raios de sol antes que a seja tarde demais e o tempo se escasseie por entre os dedos, um dia acordamos e somos homens e mulheres, temos os mestrados acabados, temos um trabalho, uma rotina, e num desses dias cruzamo-nos na rua com alguém que faz bater o coração mais rápido e que faz as nossas bochechas corarem e que nos faz dizer coisas disparatadas, e a partir desse momento o tempo nunca mais para, quando damos por nos estamos de casamento marcado e planeamos ter filhos, e um dia acordamos e temos alguém que depende de nós, alguém a chamar mamã e papá, e aí nos olhamos para trás e das duas uma, ou sabemos que aproveitamos o tempo o melhor que podiamos ou então vemos que nada foi feito.
O tempo passa mais rápido do que imaginamos, ainda a semana passada era Natal e agora é quase Pascoa, o nosso tempo é agora, se errarmos não faz mal, sabemos que não voltamos a cometer esses erros.
Agora que já não temos batalhas para travar, que não vivemos condicionados pelo medo, podemos lutar por aquilo que queremos, pelos sonhos, pelos objetivos, por alguém, é agora ou nunca, é pegar ou largar.
Sei que se não lutar por mim, ninguém o vai fazer, por mais destroçada que ainda possa estar, sei que era isto que querias, que lutasse por mim, que vivesse os melhores tempo, porque na realidade estes vão ser os melhores tempo.
E eu acredito que as vezes custa aproveitar os momentos, custa sair da cama para fazer qualquer coisa, mas se não fizermos vamos arrependermo-nos.
Com os pés bem assentes na terra, com a cabeça no lugar, prometo fazer aquilo que não conseguimos fazer juntas.
O tempo passa mais rápido do que imaginamos, ainda a semana passada era Natal e agora é quase Pascoa, o nosso tempo é agora, se errarmos não faz mal, sabemos que não voltamos a cometer esses erros.
Agora que já não temos batalhas para travar, que não vivemos condicionados pelo medo, podemos lutar por aquilo que queremos, pelos sonhos, pelos objetivos, por alguém, é agora ou nunca, é pegar ou largar.
Sei que se não lutar por mim, ninguém o vai fazer, por mais destroçada que ainda possa estar, sei que era isto que querias, que lutasse por mim, que vivesse os melhores tempo, porque na realidade estes vão ser os melhores tempo.
E eu acredito que as vezes custa aproveitar os momentos, custa sair da cama para fazer qualquer coisa, mas se não fizermos vamos arrependermo-nos.
Com os pés bem assentes na terra, com a cabeça no lugar, prometo fazer aquilo que não conseguimos fazer juntas.
domingo, 16 de março de 2014
Nestes seis meses lidei com sentimentos que desconhecia que pudessem ser tão fortes, lidei com a dor de perder, a maior dor que o ser humano pode suportar, lidei com a saudade e nunca pensei que pudesse ser um sentimento tão forte, tive saudades tuas quando vi as primeiras flores desabrocharem e quando vi o canteiro junto a minha janela a ficar verdinho, porque lembro-me que todos os anos arranjavamos este canteiro juntas, para que sempre que olhasse pela janela visse tudo arranjadinho, até mesmo quando os dias ficaram maiores e o sol ousa em aparecer mais vezes lembrei-me dos passeios que davamos a tardinha, lembro-me de ti em quase todos os pequenos gestos que o mundo trás ate mim.
Lembrei-me de ti quando fiquei doente e agora não tenho ninguém para me fazer bolo de laranja e trazer chá de limão a cama, mas a vida é mesmo assim, há que deixar o mundo, há que partir para outro mundo melhor.
Quando a tristeza se apodera de mim lembro-me que tu não querias que eu ficasse triste, e mais uma vez recordo-me de ti e dos teus lindos caracóis que agora iriam brilhar com o sol e com o teu sorriso pálido mas que ficava lindo quando o sol incidia nele.
Acredito que me acompanhas e que estas aqui e quando o sol bate na minha cara acredito que sejas tu.
Talvez os proximos seis meses sejam piores porque já caí na real, tenho os pés bem assentes no chão e a verdade é que não estas mais aqui e que nunca mais vais estar, este verão não vai haver ramos de flores no dia dos meus anos, nem vão haver ramos floridos espalhados cá por casa, mas também não vou ter medo de sair e receber más noticias quando regressar a casa.
Não sei me estas a ver ou não, mas quero que saibas que estamos todos bem e que não precisas de te preocupar.
Um beijo minha grande Mulher.
Lembrei-me de ti quando fiquei doente e agora não tenho ninguém para me fazer bolo de laranja e trazer chá de limão a cama, mas a vida é mesmo assim, há que deixar o mundo, há que partir para outro mundo melhor.
Quando a tristeza se apodera de mim lembro-me que tu não querias que eu ficasse triste, e mais uma vez recordo-me de ti e dos teus lindos caracóis que agora iriam brilhar com o sol e com o teu sorriso pálido mas que ficava lindo quando o sol incidia nele.
Acredito que me acompanhas e que estas aqui e quando o sol bate na minha cara acredito que sejas tu.
Talvez os proximos seis meses sejam piores porque já caí na real, tenho os pés bem assentes no chão e a verdade é que não estas mais aqui e que nunca mais vais estar, este verão não vai haver ramos de flores no dia dos meus anos, nem vão haver ramos floridos espalhados cá por casa, mas também não vou ter medo de sair e receber más noticias quando regressar a casa.
Não sei me estas a ver ou não, mas quero que saibas que estamos todos bem e que não precisas de te preocupar.
Um beijo minha grande Mulher.
sábado, 8 de março de 2014
Depois de quase seis meses a culpar-me, e a martirizar-me todos os dias, apercebi-me que aconteceu porque teve de ser, tal como as pessoas tem de de nascer, também te morrer, mas acredito que não precisa de ser desta maneira, não precisava de haver tanto sofrimento, tanta azafama, tanta agonia, tanta revolta, podias simplesmente ter morrido, mas não, foi da pior maneira, levaram-te a vida e levaram um bocado de todos nós.
Embora saiba que foste levada por essa maldita doença, as vezes prefiro pensar que embarcaste numa viagem longa sem data de regresso e que um dia possas voltar.
Fazes-me falta todos os dias, eras a mãe, a avó, o pilar, a salvação, eras quase tudo, eras a pessoa que melhor me conhecia, e a pessoa que eu vi desaparecer aos pedaços, eras tudo e no fim já não conseguias ser nada, apesar de os últimos momentos não terem sido os melhores sei que pensaste em mim até ao teu ultimo sopro, sei também que apertaste quatro vezes a mão da minha mãe no momento em que partiste, e quero acreditar que um desses apertos era para mim, quero acreditar que não sofreste e que agora estas melhor, quero acreditar nisso tudo.
Agora que já não te tenho aqui comigo resta-me recordar-me de ti e acreditar que continuas a olhar por mim estejas onde estiveres.
As saudades apertam minha grande lutadora.
Embora saiba que foste levada por essa maldita doença, as vezes prefiro pensar que embarcaste numa viagem longa sem data de regresso e que um dia possas voltar.
Fazes-me falta todos os dias, eras a mãe, a avó, o pilar, a salvação, eras quase tudo, eras a pessoa que melhor me conhecia, e a pessoa que eu vi desaparecer aos pedaços, eras tudo e no fim já não conseguias ser nada, apesar de os últimos momentos não terem sido os melhores sei que pensaste em mim até ao teu ultimo sopro, sei também que apertaste quatro vezes a mão da minha mãe no momento em que partiste, e quero acreditar que um desses apertos era para mim, quero acreditar que não sofreste e que agora estas melhor, quero acreditar nisso tudo.
Agora que já não te tenho aqui comigo resta-me recordar-me de ti e acreditar que continuas a olhar por mim estejas onde estiveres.
As saudades apertam minha grande lutadora.
domingo, 2 de março de 2014
Apesar de ambos termos seguido com as nossas vidas em frente, as vezes ainda me lembro de ti, dos momentos, da inocência e adolescência, quer queira quer não marcaste a minha adolescência e foste o meu primeiro grande amor, foi contigo que aprendi o que era o amor e o que era perde-lo.
Mas sabes que num tudo foram rosas, e nem tudo são coisas bonitas, quando me lembro de ti, lembro-me também de teres dito que independentemente de tudo estavas aqui do meu lado, a verdade é que não estiveste enquanto que eu estive sempre do teu lado, quando fracassaste eu dei-te a mão e ajudei-te a encontrar o caminho certo e tinha esperanças que fizesses o mesmo, não fizeste, e talvez tenha sido nesse momento que a ultima esperança que tinha tenha morrido, porque apesar de ferida e destroçada ainda continuava com a esperança que fosses o meu pilar, acho que nesse dia o sentimento por ti evaporou-se, foi nesse mesmo dia que talvez tenha aberto os olhos e tenha reparado que já não havia amor mas sim saudades dos momentos, nesse dia abri os olhos e vi que do outro lado estava alguém pronto para me receber de braços abertos, nesse dia mudou tudo.
Se hoje me aparecesses a frente e me pedisses que te apoiasse, não sei qual seria a minha reação, mas também já não quero saber.
Continuo a lembrar-me dos bons momentos, mas é só isso.
Acho que finalmente estou pronta para me entregar a cem porcento sem olhar para trás e ter medo de me arrepender.
Mas sabes que num tudo foram rosas, e nem tudo são coisas bonitas, quando me lembro de ti, lembro-me também de teres dito que independentemente de tudo estavas aqui do meu lado, a verdade é que não estiveste enquanto que eu estive sempre do teu lado, quando fracassaste eu dei-te a mão e ajudei-te a encontrar o caminho certo e tinha esperanças que fizesses o mesmo, não fizeste, e talvez tenha sido nesse momento que a ultima esperança que tinha tenha morrido, porque apesar de ferida e destroçada ainda continuava com a esperança que fosses o meu pilar, acho que nesse dia o sentimento por ti evaporou-se, foi nesse mesmo dia que talvez tenha aberto os olhos e tenha reparado que já não havia amor mas sim saudades dos momentos, nesse dia abri os olhos e vi que do outro lado estava alguém pronto para me receber de braços abertos, nesse dia mudou tudo.
Se hoje me aparecesses a frente e me pedisses que te apoiasse, não sei qual seria a minha reação, mas também já não quero saber.
Continuo a lembrar-me dos bons momentos, mas é só isso.
Acho que finalmente estou pronta para me entregar a cem porcento sem olhar para trás e ter medo de me arrepender.
domingo, 16 de fevereiro de 2014
O que são 5 meses numa vida inteira?
5 meses é o tempo que não chegou para fazer o luto, para esquecer e seguir em frente, foram 5 meses em que disse a mim mesma que era agora que ia esquecer tudo, mas esquecer não é um verbo que se conjugue facilmente,esquecer custa e dói.
Não é em 5 meses que se esquece 18 anos de uma vida, 18 anos passados lado a lado,ninguém esquece assim o porto de abrigo, 5 meses é pouco.
5 meses deu para esquecer deu para esquecer a ultima imagem com que fiquei, deu para esquecer o dia em que tudo acabou, mas 5 meses não dão para fazer o luto, lidar com a dor e seguir em frente sem nunca olhar para trás.
Hoje dói menos um bocado, hoje as lágrimas já não caiem porque acho que já chorei tudo o que havia para chorar, hoje pensei que era capaz de entrar em casa, no quarto, na ultima morada,desfazer os lençóis onde descansaste na ultima noite, guardar as roupas em baús e fechar aquele quarto para sempre, mas não, hoje dei dois passos depois da porta de entrada, mais do que o mês passado,acredito que daqui a mais 5 meses consiga chegar a porta do quarto e entrar, mas hoje não.
Até posso esquecer que partiste,mas não posso esquecer as recordações dos 18 anos que vivemos, serão sempre os melhores anos,a infância e a adolescência.
Não me interrogo do porquê de teres partido porque sei que tinha que ser assim,não questiono nada disso, apenas lamento o facto de ter sido assim, é apenas isso.
Um passo de cada vez.
Descansa em paz, estou sempre aqui firme.
5 meses é o tempo que não chegou para fazer o luto, para esquecer e seguir em frente, foram 5 meses em que disse a mim mesma que era agora que ia esquecer tudo, mas esquecer não é um verbo que se conjugue facilmente,esquecer custa e dói.
Não é em 5 meses que se esquece 18 anos de uma vida, 18 anos passados lado a lado,ninguém esquece assim o porto de abrigo, 5 meses é pouco.
5 meses deu para esquecer deu para esquecer a ultima imagem com que fiquei, deu para esquecer o dia em que tudo acabou, mas 5 meses não dão para fazer o luto, lidar com a dor e seguir em frente sem nunca olhar para trás.
Hoje dói menos um bocado, hoje as lágrimas já não caiem porque acho que já chorei tudo o que havia para chorar, hoje pensei que era capaz de entrar em casa, no quarto, na ultima morada,desfazer os lençóis onde descansaste na ultima noite, guardar as roupas em baús e fechar aquele quarto para sempre, mas não, hoje dei dois passos depois da porta de entrada, mais do que o mês passado,acredito que daqui a mais 5 meses consiga chegar a porta do quarto e entrar, mas hoje não.
Até posso esquecer que partiste,mas não posso esquecer as recordações dos 18 anos que vivemos, serão sempre os melhores anos,a infância e a adolescência.
Não me interrogo do porquê de teres partido porque sei que tinha que ser assim,não questiono nada disso, apenas lamento o facto de ter sido assim, é apenas isso.
Um passo de cada vez.
Descansa em paz, estou sempre aqui firme.
sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014
Quando tomamos decisões que influenciem a nossa vida,é preciso ter os pés bem assentes na terra e medir todas as consequências da nossa decisão.
Neste momento não me peças para tomar qualquer decisão porque não sou capaz, não estamos a remar os dois para o mesmo lado e a corrente está prestes a levar-nos para longe outra vez, e tu sabes que assim não dá.
Palavras bonitas, não passam disso mesmo, palavras, e palavras leva-os o vento, as palavras bonitas não deixam as palavras feias mais bonitas e muito menos fazem com que me esqueça, as palavras bonitas não nos vão levar a lado nenhum.
Sinceramente eu não sei se quero remar o barco para o mesmo lado que tu, não sei se me quero voltar a envolver no mesmo tornado e acabar por sair destruída, não sei se quero arriscar, porque o futuro é sempre incerto e nós não sabemos o que está para acontecer, quem sabe se tu amanhã te cruzas com alguém e nessa fração de segundos os vossos olhares se cruzem e ai tudo mude, quem me garante que tu vais continuar a olhar para mim como olhas todos os dias?
Ninguém me garante nada.
Neste momento não me peças para tomar qualquer decisão porque não sou capaz, não estamos a remar os dois para o mesmo lado e a corrente está prestes a levar-nos para longe outra vez, e tu sabes que assim não dá.
Palavras bonitas, não passam disso mesmo, palavras, e palavras leva-os o vento, as palavras bonitas não deixam as palavras feias mais bonitas e muito menos fazem com que me esqueça, as palavras bonitas não nos vão levar a lado nenhum.
Sinceramente eu não sei se quero remar o barco para o mesmo lado que tu, não sei se me quero voltar a envolver no mesmo tornado e acabar por sair destruída, não sei se quero arriscar, porque o futuro é sempre incerto e nós não sabemos o que está para acontecer, quem sabe se tu amanhã te cruzas com alguém e nessa fração de segundos os vossos olhares se cruzem e ai tudo mude, quem me garante que tu vais continuar a olhar para mim como olhas todos os dias?
Ninguém me garante nada.
terça-feira, 11 de fevereiro de 2014
Hoje deixo que a chuva me molhe, que o vento me trespasse e me leve para longe, hoje deixo que o vento me leve qualquer sitio, porque hoje dou-me por vencida.
Hoje deixo que a chuva me molhe e me tire este manto de positivismo e alegria que me tem acompanhado, hoje fico aqui, sem nada a esconder, fico aqui nua de qualquer tipo de emoçoes, hoje apresento-me aqui se medos, já não tenho nada a perder.
E hoje peço que me deixes ir com o vento,que não me prendas,que não me cortes as asas,hoje deixa-me não ser ninguem, deixa-me acreditar que nao aconteceu nada, e que para trás ficaram apenas boas coisas.
Deixa-me ficar sozinha, em paz, deixa-me chorar, deixa-me ir.
Prometo que é só hoje,amanhã volto, amanhã é tudo diferente, mas por favor deixa-me ir com o vento, o ar daqui sufoca-me, faz-me lembrar todos os problemas e todas as vezes que saí derrotada.
Hei-de cair muitas vezes, mas prometo que me hei-de levantar, prometo que não me dou por vencida tão facilmente.
A chuva só me faz lembrar que o também o céu chora, portanto deixa que a chuva me molhe, que a força do vento faça com que tudo mude,que mande as coisas más embora e traga tudo de bom.
Deixa-me cair de joelhos, deixa-me simplesmente ser levada.
Prometo que volto, que te amo e que não te esqueço.
Hoje deixo que a chuva me molhe e me tire este manto de positivismo e alegria que me tem acompanhado, hoje fico aqui, sem nada a esconder, fico aqui nua de qualquer tipo de emoçoes, hoje apresento-me aqui se medos, já não tenho nada a perder.
E hoje peço que me deixes ir com o vento,que não me prendas,que não me cortes as asas,hoje deixa-me não ser ninguem, deixa-me acreditar que nao aconteceu nada, e que para trás ficaram apenas boas coisas.
Deixa-me ficar sozinha, em paz, deixa-me chorar, deixa-me ir.
Prometo que é só hoje,amanhã volto, amanhã é tudo diferente, mas por favor deixa-me ir com o vento, o ar daqui sufoca-me, faz-me lembrar todos os problemas e todas as vezes que saí derrotada.
Hei-de cair muitas vezes, mas prometo que me hei-de levantar, prometo que não me dou por vencida tão facilmente.
A chuva só me faz lembrar que o também o céu chora, portanto deixa que a chuva me molhe, que a força do vento faça com que tudo mude,que mande as coisas más embora e traga tudo de bom.
Deixa-me cair de joelhos, deixa-me simplesmente ser levada.
Prometo que volto, que te amo e que não te esqueço.
terça-feira, 21 de janeiro de 2014
Outrora escrever era uma terapia, era a terapia ideal para os maus dias, hoje escrever é recordar tudo, é recordar o que aconteceu e que não vale a pena lamentar-me nem pedir que o tempo volte atrás porque o que está feito, feito está.
Acredito no destino, e se tudo isto estava destinado era porque tinha que acontecer, lágrimas e revoltas já não me levam a lado nenhum, agora é encarar a realidade e seguir em frente.
Agora é tempo de voltar a sonhar, a cumprir objetivos, alcançar metas, agarrar a vida e não deixar que ela nos fuja por entre os dedos.
Foi uma longa caminhada, que está longe de terminar, e agradeço do fundo do coração aqueles que nunca me deixaram ir abaixo, aqueles que tinham sempre uma palavra amiga, aqueles que estiveram sempre do meu lado.
Não foi fácil, mas chega de lamentações, já não há razões para deixar de lutar por mim, agora sou eu, o meu futuro, os meus sonhos.
Esquecer o que ficou para trás não é fácil, esquecer é um verbo difícil de conjugar, não se esquece o que nos marcou, as pessoas que ficaram para trás, com o tempo tudo volta ao seu devido lugar, a cabeça, o coração, o pensamento, tudo.
Acredito no destino, e se tudo isto estava destinado era porque tinha que acontecer, lágrimas e revoltas já não me levam a lado nenhum, agora é encarar a realidade e seguir em frente.
Agora é tempo de voltar a sonhar, a cumprir objetivos, alcançar metas, agarrar a vida e não deixar que ela nos fuja por entre os dedos.
Foi uma longa caminhada, que está longe de terminar, e agradeço do fundo do coração aqueles que nunca me deixaram ir abaixo, aqueles que tinham sempre uma palavra amiga, aqueles que estiveram sempre do meu lado.
Não foi fácil, mas chega de lamentações, já não há razões para deixar de lutar por mim, agora sou eu, o meu futuro, os meus sonhos.
Esquecer o que ficou para trás não é fácil, esquecer é um verbo difícil de conjugar, não se esquece o que nos marcou, as pessoas que ficaram para trás, com o tempo tudo volta ao seu devido lugar, a cabeça, o coração, o pensamento, tudo.
terça-feira, 7 de janeiro de 2014
Mais um ano chegou ao fim, tenho mais uma caixa para fechar e guardar, fico feliz por este ano ter acabado, podemos seguir a tradição e dizer " ano novo vida nova " e eu sinceramente não acredito nisso, ainda há muito para terminar, ainda ficou muito incompleto do ano passado.
Este ano foi sem duvido o pior ano, foi o ano em que muito aconteceu e muito mudou, foi o ano em que promessas foram feitas, muito poucas cumpridas, muitas delas foram jogadas ao vento, foi o ano em que muitos dos sonhos foram destruídos, perdi muito tempo a preparar planos de batalhas para no fim acabar por perder a guerra, mas também lutar contra um adversário tão forte nunca iria ser batalha fácil, mas fomos a guerra e perdemos.
Foi o ano dos meus 18, o ano que poderia ter corrido bem, mas sabe-se lá porque não foi, foi o ano em que mais vezes me perdi, perdi a força, a esperança, perdi tudo, perdi-te a ti, perdi quem amava, perdi mais que uma pessoa.
Neste ano que passou prometemos que íamos ser felizes, que íamos reconquistar o tempo perdido, mas tudo isso não passou de palavras que foram levadas pelo vento, eu cumpri tudo, estive do lado quando chão de fugiu dos pés, tive lá, amparei a queda, mostrei-te o caminho a seguir e depois fui embora na esperança que viesses, mas não vieste, tal como fizeste muitas vezes.
No meio de tanto problema sempre tive tempo para apaziguar a tua dor e tu nada fizeste com a minha, cometemos erros, mas apercebi-me que não iria voltar a cometer esse mesmo erro.
A realidade é que vivi este ano com medo, medo dos dias, medo do que pudesse acontecer, medo que o meu teto desabasse sobre mim e eu não conseguisse fugir a tempo, talvez tenha sido o medo que fez com que perdesse a força muita vez, mesmo já sem forças lutei, sempre na linha da frente, confesso que muitas vezes tentei desistir mas não o fiz porque achei que ainda era muito cedo para te deixar partir, mas acabaste por partir sem te despedires de mim, sem dizeres que era agora, que era para sempre.
Orgulho-me de mim, depois de tudo o que passei continuo aqui forte, mas é fácil sorrir todos os dias, não e sorrir que é difícil, o difícil é tentar recuperar o mais rápido possível.
Mas também não foram só coisas más, este ano também foi o ano de muitos sorrisos, o ano das provas de amor, o ano da saudade e da distancia.
A vida é mesmo assim, feita de coisas boas e coisas más.
Com a viragem do ano, quando bateram as doze badaladas e pedi os doze desejos, espero que todos se concretizem.
Espero também que este novo ano traga aquilo que 2013 não trouxe.
Vai ser um ano sem ti, muitas vezes a saudade vai bater a porta, as lágrimas vão cair sempre que te for visitar a tua nova casa, ao sitio onde permaneceras para sempre, em paz e sem sofrimento.
Este ano foi sem duvido o pior ano, foi o ano em que muito aconteceu e muito mudou, foi o ano em que promessas foram feitas, muito poucas cumpridas, muitas delas foram jogadas ao vento, foi o ano em que muitos dos sonhos foram destruídos, perdi muito tempo a preparar planos de batalhas para no fim acabar por perder a guerra, mas também lutar contra um adversário tão forte nunca iria ser batalha fácil, mas fomos a guerra e perdemos.
Foi o ano dos meus 18, o ano que poderia ter corrido bem, mas sabe-se lá porque não foi, foi o ano em que mais vezes me perdi, perdi a força, a esperança, perdi tudo, perdi-te a ti, perdi quem amava, perdi mais que uma pessoa.
Neste ano que passou prometemos que íamos ser felizes, que íamos reconquistar o tempo perdido, mas tudo isso não passou de palavras que foram levadas pelo vento, eu cumpri tudo, estive do lado quando chão de fugiu dos pés, tive lá, amparei a queda, mostrei-te o caminho a seguir e depois fui embora na esperança que viesses, mas não vieste, tal como fizeste muitas vezes.
No meio de tanto problema sempre tive tempo para apaziguar a tua dor e tu nada fizeste com a minha, cometemos erros, mas apercebi-me que não iria voltar a cometer esse mesmo erro.
A realidade é que vivi este ano com medo, medo dos dias, medo do que pudesse acontecer, medo que o meu teto desabasse sobre mim e eu não conseguisse fugir a tempo, talvez tenha sido o medo que fez com que perdesse a força muita vez, mesmo já sem forças lutei, sempre na linha da frente, confesso que muitas vezes tentei desistir mas não o fiz porque achei que ainda era muito cedo para te deixar partir, mas acabaste por partir sem te despedires de mim, sem dizeres que era agora, que era para sempre.
Orgulho-me de mim, depois de tudo o que passei continuo aqui forte, mas é fácil sorrir todos os dias, não e sorrir que é difícil, o difícil é tentar recuperar o mais rápido possível.
Mas também não foram só coisas más, este ano também foi o ano de muitos sorrisos, o ano das provas de amor, o ano da saudade e da distancia.
A vida é mesmo assim, feita de coisas boas e coisas más.
Com a viragem do ano, quando bateram as doze badaladas e pedi os doze desejos, espero que todos se concretizem.
Espero também que este novo ano traga aquilo que 2013 não trouxe.
Vai ser um ano sem ti, muitas vezes a saudade vai bater a porta, as lágrimas vão cair sempre que te for visitar a tua nova casa, ao sitio onde permaneceras para sempre, em paz e sem sofrimento.
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