365 dias sem ti

" O amor não se procura, encontra-se. Não se ensina aprende-se."

sábado, 10 de dezembro de 2016

Amei-te tanto, amei-te mais do que devia, e mesmo sabendo disso continuei a amar-te. Amei-te nos dias ensolarados, nas noites de chuva e trovoada, nos dias em que achavas que tinhas perdido tudo, nos dias em que choravas no meu colo, amei-te todos os dias e com todos os teus defeitos, e o que recebi em troca foi um coração destroçado, uma carta onde dizias que merecia mais e melhor.
Ha uns dias voltamos a cruzar-nos, tinhas um olhar vazio e sorriste-me, sorri de volta e quando correste para mim, só tive vontade de te abraçar, mas não, continuei a andar. Por mais que tenha custa, foi o mais acertado, mereço mais e melhor, mas meu amor eu queria amar-te mais, queria que voltasses só por uns minutos, queria voltar a ter-te no meu colo, queria que voltasses a dizer que merecia o mundo, que nunca me deixasse pisar e que fizesse sempre a minha voz prevalecer.
O mais triste de tudo isto é agora olharmos um para o outro e não sabermos reagir, não saber se devemos sorrir ou se devemos chorar.

Podíamos ter sido um tudo, mas acabamos por ser um nada.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Cresci a acreditar no amor e na força que ele tem, não por ter crescido com grandes histórias de amor ou algo parecido, acreditei sempre no amor até ao dia em que vi que o amor não era tudo, que o amor era a pior coisa do mundo, deixei o amor ficar no ano que passou, ano esse em que vi o amor morrer em todos os lados que achava que não ia morrer, vi o amor que me gerou morrer, foi como se tivessem tirado o chão, durante toda a minha vida vi este amor com altos e baixos, e sempre me disseram, "Adriana um dia o amor acaba", e eu disse sempre que não, que um amor que gerou tanta coisa boa não podia morrer, até ao dia em que morreu e por mais tentativas de reanimação, foi-se para sempre.
Vi  o amor morrer nas minhas amigas, amigas que eu pensava que não tardaria muito a vê-las no altar, amor esse que vi crescer e que para mim era do mais puro que podia haver, vi esse amor a ser jogado fora.
Por fim, vi o amor em mim a morrer, e esse talvez tinha sido o que mais me doeu, eu que sempre lutei por amor, que sempre fiz tudo por amor, deixei-o ir porque não queria que me acontecesse o que aconteceu a minha avó, que se cansou de esperar por alguém que a amasse de verdade, alguém que a amasse com o feitio difícil, mas com a doçura no olhar, e aos 27 anos achou que já era tarde para encontrar o amor da vida dela e casou-se com um homem que a amava, não sei como foram as manhãs da minha avó durante os 50 anos que a vida permitiu que acordassem um ao lado do outro, não sei como aguentou viver 50 anos ao lado de uma pessoa que não amava, nem sei como foi partir para outro mundo sabendo que não tinha encontrado o amor da vida dela, não sei nem quero imaginar. A minha avó sempre me disse que se pudéssemos escolher o amor era tudo muito mais fácil, e que apesar de tudo um dia eu iria cruzar o meu olhar com alguém e que ia viver o amor da minha vida.
Talvez já me tenha cruzado com o amor da minha vida, talvez sim. Até há pouco tempo achei que sim, que tinha encontrado o amor da minha vida, sei que apesar da minha tenra idade isto não passa de uma doidice, mas sei que vivi em meses o que não vivi em anos, mas e se isso não foi amor não sei o que foi. Mas lá está, as vezes gostar não chega, e não chega haver amar de um lado e gostar de outro, não chegou e eu deixei-o ir, deixei-o ir nas tardes em que passei na praia, a ouvir as ondas rebentarem na areia e a sentir a água salgada a molhar-me a cara, escolhi a praia para o deixar ir, foi ali que tudo começou e era ali que tudo ia acabar.
Vi o amor morrer em todo o lado, mas eu não quero que o amor morra em mim, eu não quero ficar cansada de esperar pelo amor verdadeiro, e viver 50 ou mais anos da minha vida ao lado de uma pessoa que me ama, mas eu que não amo, não quero isso para mim.
E neste momento por mais desiludida e quebrada que possa estar, quero acreditar que o amor anda por aí, perdido.

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Olá amor, hoje e só hoje vou dar parte fraca, dizer que te amo loucamente e que preciso de ti como nunca precisei de ninguém, mas é só hoje amor, hoje deixo-te entrar, se ainda quiseres.
Sabes, tenho saudades tuas, saudades de quando me mimavas e tiravas 5 minutos do teu dia só para me desejar uma boa noite. Tenho saudades do nervoso miudinho que me fazias sentir, tenho saudades disso e saudades tuas.
Hoje e só hoje, se ainda em quiseres, estou aqui despida de qualquer tipo de sentimentos, esquecemos o passado, e focamo-nos no hoje, no agora. Ou vens agora ou ficas aqui, continuamos o nosso caminho, separados, cada uma para seu lado. A escolha é tua meu amor