Os papeis inverteram-se, agora és tu que és frágil e é a ti que tenho de proteger. Agora sou eu que te levo pela mão, sou eu que te faço rir e que fico feliz com cada sorriso, sou eu que ligo a perguntar se está tudo bem, já não sou o centro das atenções, és tu e eu não me importo de deixar de ser o centro das atenções.
Hoje quando me deitar sei que posso dormir com a consciência tranquila porque tive coragem para fazer aquilo que queria fazer há muito, ganhei coragem e enfrentei o medo, enfrentei o demónio que nos atormenta, que não nos deixa descansar, que condiciona as nossas vidas.
É difícil segurar as lágrimas, é difícil falar quando temos um nó na garganta, é dificil olhar para ti e não poder fazer nada, mas todas estas dificuldades não são nada comparado com o sofrimento constante dos teus dias.
Desculpa por não ser mais forte e não ter tido coragem de te visitar mais cedo, sei que te admiraste quando me viste entrar pela porta, sozinha, sem medos.
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