Se quiseres, se ainda te importares, eu digo-te.
Não deixei te amar, não deixei de me importar, apenas deixar de lutar, chegou um dia em que a vontade foi mais forte que o sentimento e eu deixei de lutar, deixar tudo isto é um processo lento, sobretudo porque não queremos deixar de lutar.
Deixei de lutar por algo que não valia a pena, chegamos a um ponto em que já não tínhamos nada para dizer um ao outro.
Não te culpo a ti nem a mim, não culpo ninguém, apenas aconteceu.
Um dia destes ia acontecer, mas sabes bem que aqueles dias nunca mais foram passados em branco, era rara a vez que eu não escrevesse para ti, não por ti, mas por mim, para me lembrar que um dia me amaste que eu não estive durante todos aqueles tempos, e as sextas, o nosso grande dia, também nunca mais foi o mesmo, esperei sempre por ti, esperei até não poder mais, ficava exausta de esperar tanto e na manhã seguinte tinha esperanças, que enquanto eu dormia tu te tivesses lembrado de mim, mas as esperanças acabavam mal via que isso não tinha acontecido.
Ainda há dias, perguntas-te o porquê do meu afastamento, e eu disse-te que precisava de tempo para mim, que tinha deixado de lutar e tu não compreendeste como sempre.
A partir de agora para as coisas resultarem, para não nos deixarmos de falar, para eu não deixar de mudar de direção quando te vejo, nem que quando te veja o meu coração bata a mil e que me arrepie o corpo todo, vamos esquecer o passado, vamos viver o presente.
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