365 dias sem ti

" O amor não se procura, encontra-se. Não se ensina aprende-se."

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Sei que hoje foi mais uma luta que perdemos, sei que estas fraca e que queres desistir, sei de tudo isso, não queres voltar aos tratamentos,a passar por tudo outra vez, sei disso tudo, e compreendo-te.
Sempre tentei dar-te a volta, dizer-te que ias ficar melhor, mas eu própria já não consigo acreditar nisso, cada vez que tudo parece estar a ficar bem, acontece sempre algo que me derruba a esperança, já lá vão uns largos anos, ultrapassaste a barreira dos 10 anos, aguentaste o melhor que conseguias, já não caminhas para nova e já não tens força para lutar mais, não te posso pedir que lutes por nós, não tenho o direito de te pedir isto, só quero que fiques bem  mesmo que para isso tenha que te perder.
Durante todos estes meses sempre pensei que íamos vencer juntas, sempre acreditei nisso mas agora por mais que tente não consigo mais, se tu desistires não consigo lutar mais.
Tenho saudades tuas, da pessoa que eras, tenho saudades de te ver contente, de conseguir falar contigo sem ter que esperar que me consigas responder.
Mesmo que desistas, para mim vais ser sempre uma lutadora, mesmo que me deixes vou sempre lembrar-me de ti, obrigada por nunca me deixares mal, por teres sido a melhor avó.
"A alegria está na luta, na tentativa, no sofrimento envolvido. Não na vitória propriamente dita."

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Tentei sempre manter-te perto de mim, nunca me afastei, agora se queres que eu continue a fazer parte dos teus sonhos é contigo.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Meu amor apesar da tua pequena idade, és capaz de todos os dias me pores a sorrir, cada dia me fazer sentir mais orgulhosa por ser tua irmã, és pequena, uma criança na sua pura infância tens o mundo por percorrer, podes falhar, podes vencer podes fazer aquilo que quiseres, tens o destino nas tuas mãos.
Sei que provavelmente nunca me vais ver como uma irmã mais velha, mas sim como a tua segunda mãe, lembro-me tão bem da primeira palavra que disseste ter sido " mamã" que era o que me chamavas, com apenas 10 meses fizeste-me sentir orgulhosa de ti.
Estas a crescer, a deixar de ser o meu bebé, já tiveste o teu primeiro dia de escola, já fizeste muitas amiguinhas, muitos desenhos, em todas essas actividades me deixaste super orgulhosa de ti, nem imaginas o quanto orgulho senti quando te vi sentada numa sala de aula rodeada de meninos e meninas, não choraste nem fizeste birra apenas esboçaste um grande sorriso e mandaste-me um beijinho.
Minha princesa prometo estar sempre presente nos teus melhores momentos, nos piores, em tudo, sabes que vou ser sempre a tua mamã, a tua defensora.
Amo-te com tudo o que tenho.

sábado, 17 de setembro de 2011

#1

Ela uma mulher de 34 anos bem sucedida, com uma carreira de educadora de infância pela frente, escritora e dona de casa, vivia apaixonada pela vida, pelas crianças e por tudo que lhe proporcionasse bons momentos, ele um homem de 39 anos, médico, também bem sucedido, vivia agarrado ao trabalho, depois de acabar a universidade refugiou-se no trabalho, escondia-se atrás de uma pessoa fria e amargurada, revoltado pelos erros que tinha  cometido no passado, pelas vezes que trocou quem realmente o amava pelas festas e pelos conhecidos.
Madalena a mulher bem sucedida vivia rodeada de homens, mas nunca dava chance para que alguém entrasse realmente na sua vida, durante a adolescencia teve diversos namorados e todos eles acabavam por a deixar, magoada com toda esta situação decidiu deixar-se de procurar, sabia que o homem perfeito um dia a ia encontrar. Lutou pelo seu sonho, trabalhar com crianças, licenciou-se em educação infantil e desde então que exercia a sua profissão, passava o dia com crianças como sempre sonhou, quando chegava a casa cuidava ainda da sua tia que lutava contra o cancro, Madalena neste momento não tinha espaço para nenhum homem na sua vida, mas o sonho de ter filhos falava mais alto, sabia que já não caminhava para nova e que queria ser mãe, pensou em adoptar mas ninguém iria dar uma criança a uma mãe solteira, a sua tia Isabel apesar de debilitada sempre a apoiou na hipotese de adoptar.
Henrique o médico também vivia rodeado de mulheres, todas as noites era uma, solteiro, filho unico, rico, é o que todas as mulheres sonham, todos os dias era um tipo de mulher, mas nunca tinha encontrado a mulher dos seus sonhos, Henrique por outro lado nunca desejou filhos, sabia que com a sua carreira de médico nunca poderia tar atenção a criança, sabia que lhe poderia dar uma boa vida mas nunca a atenção de um pai a 100%, era um menino da mamã, todos os Domingos ia almoçar com a mãe, Graça sempre sonhou em ter uma casa cheia de netos, depois de perder o marido ficou de tal maneira triste e só que apesar de já não ter idade resolveu tentar procurar qualquer coisa num infantario perto de sua casa, por sua vez o infantário pertencia a Madalena, Graça consegiu um part-time, a sua função era essencialmente ajudar as crianças nas horas das refeiçoes, era pouco mas Graça já se sentia feliz.
Henrique ficou feliz por saber que a mãe tinha uma nova alegria, disse que ainda queria conhecer as instalações onde a mãe trabalhava e queria agradecer a Madalena por ter dado essa nova alegria a sua mãe.
Graça falava as colegas do seu filho que era muito bom médico e que tinha muito orgulho nele, Madalena chegou-lhe aos ouvidos a conversa do filho de Graça, ficou intrigada com tanta coisa que se dizia acerca dele, até que certo dia Henrique aparece no infantário, pede para falar com Madalena e apresenta-se, ambos ficam parados a olhar um para o outro, sabiam que se conhecia mas não sabiam de onde, tal como Madalena no primeiro dia dizia que conhecia Graça mas sempre pensou que tivesse sido alguma professora dela.
Henrique lembrou-se de Madalena quando viu uma foto sua quando esta tinha apenas 15 anos, reconheceu-a e nesse mesmo momento a culpa atacou, Madalena a sua namorada mais duradoura, a que ele tinha deixado, a que ele fez sofrer, Henrique pensou em fugir, mas decidiu dizer-lhe :
- Madalena, lembraste o teu namorado que te fez tanto sofrer, aquele que te abandonou?
- Se me lembro? É obvio que sim, conheces?
- Conheço, ele está mesmo aqui a tua frente.
Madalena nem quis acreditar, que o seu Henrique o homem que lhe tinha partido o coração estava aqui a sua frente...
- Não me reconhes Lena? - Henrique chamava-lhe Lena quando eram namorados 
                                           ...

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Quem ama luta sempre, mesmo quando a luta parece perdida, mesmo quando caímos e não nos conseguimos levantar, porque o amor é o sentimento mais incontrolável, é tão bom quando sabemos que alguém nós ama tal como nós somos e tão mau quando temos um amor não correspondido.
Tal como em tudo o amor tem as suas fraquezas, por muitos desgostos que o amor me possa ter causado ainda continuo a acreditar que pode andar por ai o meu príncipe encantado, o homem que me vai acabar o resto dos seus dias a meu lado, por agora somos novos temos a vida pela frente, temos os sonhos as obrigações e no meio de tudo isto surgem os grandes amores, aqueles que marcam a nossa adolescencia, no meio disso há o primeiro beijo, o primeiro pedido de namoro, o primeiro desgosto, tudo isto são coisas que nos marcam a vida toda, são as nossas grandes memórias, nunca ninguém se vai esquecer com que foi o seu primeiro beijo, a primeira vez que andou de mãos dadas com alguém que a fizesse sentir amada, mas tal como em tudo, o amor também acaba e nós choramos, fechamo-nos em casa, ouvimos músicas deprimentes, vemos filmes que nós fazem chorar, ligamos para aquela pessoa que nos partiu o coração só para ouvirmos a sua voz mais uma vez, temos tendência a fazer coisas loucas por amor e uma delas é guardarmos a tristeza para nós, quando temos um desgosto amoroso vamos sair, vamos esquecer, vamos encontrar velhos amigos, mas não vamos ficar em casa trancados a chorar por alguém que não nós merece.
Não há uma formula mágica para esquecer a pessoa que nós magoou tanto,cada um reage a sua maneira.
Todos nós somos fortes o suficiente para aguentar tudo o que vida se encarrega de por no nosso caminho, nunca desistas, sê forte, vence tudo e todos e no fim de tudo isto olha para trás e orgulha-te do que foste.

domingo, 11 de setembro de 2011

Agora sinceramente pergunto-te - alguma vez me amaste?- Se amaste agora parece que não passo de uma mera desconhecida para ti, sempre esperei mais de ti, nunca aparentaste ser a pessoa que és agora, tornaste-te numa pessoa fria, cruel e maldosa, tu não eras assim, o que te fez mudar?
Esperanças? Já as tinha perdido a muito tempo, depois de tudo o que me fizeste achas mesmo que ia ser parva ao ponto de ainda voltar a confiar em ti?
É verdade que te amei com todo o meu coração e que em tempos punha as minhas mão no fogo por ti, não me arrependo de nada, contigo aprendi a ser forte, a cair e levantar-me, não houve margem para erro, tudo que ficou feito ficou, não posso nem quero voltar atrás.
Apesar de tudo continuo a agradecer-te pelo que foste, tal como me disseste vou lembrar-me sempre de ti como no primeiro dia, talvez nunca te esqueça, mas também não vai ser isto que me vai impedir de ser feliz, com o passar do tempo as tuas coisas vão ser jogadas para um canto a encherem-se de pó a espera que alguém  repare que aquilo está ali.
Provavelmente este é o dia que me desfaço de ti, já o fizeste.
Desejo-te muita sorte, espero que realizes todos os teus sonhos.
Um grande beijinho na testa e um adeus.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Agora é altura de dizer adeus a tudo o que marcou os últimos meses, é altura de guardar as recordações numa caixa, deixar as saudades de lado, esquecer os problemas e mais que tudo deixar de me preocupar contigo.
Este ano tenho que provar a mim e aos outros que consigo,  prometo que vou fazer com que se orgulhem de mim.
Agora quanto a ti meu bem peço-te que não voltes se não tiveres intenções de me amar e apoiar, porque sinceramente não preciso de mais um problema, deixaste-me para lutar pelos teus sonhos e agora vou fazer o mesmo, espero que compreendas.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011