365 dias sem ti

" O amor não se procura, encontra-se. Não se ensina aprende-se."

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Olá amor, hoje e só hoje vou dar parte fraca, dizer que te amo loucamente e que preciso de ti como nunca precisei de ninguém, mas é só hoje amor, hoje deixo-te entrar, se ainda quiseres.
Sabes, tenho saudades tuas, saudades de quando me mimavas e tiravas 5 minutos do teu dia só para me desejar uma boa noite. Tenho saudades do nervoso miudinho que me fazias sentir, tenho saudades disso e saudades tuas.
Hoje e só hoje, se ainda em quiseres, estou aqui despida de qualquer tipo de sentimentos, esquecemos o passado, e focamo-nos no hoje, no agora. Ou vens agora ou ficas aqui, continuamos o nosso caminho, separados, cada uma para seu lado. A escolha é tua meu amor 

domingo, 11 de outubro de 2015

Escrevo-te hoje porque tenho a cabeça cheia de tudo e vazia de nada, é tudo tão estranho, não há nada que faça sentido, não há nada que me faça perder nem nada que faça encontrar.
Escrevo-te porque caí em mim, hoje queria estar em paz, encontrar um refugio e corri, corri para ti, corri para o nosso refugio, onde esquecíamos tudo, corri e não encontrei nada, encontrei o vazio, vazio esse que não consigo preencher.
Disseram-me que tinha que encontrar outro refugio, outra pessoa em quem confiar, disseram-me tanta coisa sem sentido, continuam a dizer-me coisas sem sentido, dizem-me que foste para um sitio melhor, sabem lá eles, haverá melhor sitio do que estar com que amamos, acho que não.

sábado, 3 de outubro de 2015

Não sei onde te perdi, onde nos perdemos, onde deixamos o nosso amor, não sei nada de nada e nem sei se quero saber. Só queria que tu isto passasse, só queria voltar a vida normal, só te pedia que parasses com tudo o que estas a fazer, já não é saudável, já não é nada.
Esta tua mania de me castigares só porque sim, só porque achas que mereço esta  a destruir-nos, e tu és incapaz de ver isso, portanto eu só te peço que pares, ou te vais embora de vez ou ficas.
Por favor.

sábado, 1 de agosto de 2015


Ela tinha um sorriso lindo, um sorriso que mostrava quase a toda hora, um sorriso que estava sempre presente mesmo quando por dentro só lhe apetecia chorar e mostrar má cara a todos, ela não tinha o melhor temperamento do mundo, era dona do seu nariz e dizia que satisfações só dava aos pais, era doce e ao mesmo tempo arrogante, não era uma mulher que deixasse os homens de queixo caído pela sua forma física ou pela sua altura, era pequenina, encaixava bem no meu abraço, fazia-me tão feliz. Era a mulher da minha vida e eu não sabia, reclamava com ela por tudo e por nada, reclamava quando me mostrava má cara e acordava rabugenta e me dizia para não a abraçar logo pela manhã, por mais que eu soubesse que ela adorava que eu abraçasse, reclamava quando aqueles longos cabelos se prendiam no meu relógio sempre que a abraçava, eu reclamava e ela reclamava comigo, reclamava mas por  mais má cara que me mostrasse eu conhecia o coração dela, e sabia que ela jogava na defensiva, não deixava ninguém aproximar-se do seu coração e não dava bola a ninguém, tinha uns quantos amigos que a conheciam bem e os outros eram apenas conhecidos.
Ela deixou-me conhecer o seu coração, amou-me como nunca ninguém me tinha amado, dizia que queria casar comigo e que queria que os nosso filhos tivessem os meus olhos verdes e o cabelo dela, e agora sei que eu também queria isso.
A mulher da minha vida, fazia tudo por mim, apoiava-me sempre, dizia-me que eu era o melhor, nunca deixou que eu me sentisse mal, e eu não consegui fazer o mesmo por ela, durante os anos que estive ao lado dela nunca me senti triste, ela nunca deixava que isso acontecesse.
Era uma mulher furacão, tanto era doce, como levantava o tom de voz e fazia-se ouvir, tinha sempre um opinião sobre quase tudo e reclamava muito, e eu ria-me quando ela reclamava, protegia as pessoas que amava com a vida, adorava crianças e eu deliciava-me a ve-la brincar com as crianças, os olhos brilhavam sempre que uma criança lhe sorria, e nesse momento eu sentia que tinha que concretizar um dos maiores sonhos dela, ter filhos.
Não sei como, mas perdia, não sei se foi nas noites em que ela me pedia que eu ficasse em casa e eu dizia que ia só ao café e ela ficava enrolada nas mantas a ler, sempre gostou muito de ler e eu chateava-me com ela porque preferia os livros a mim, ela esperava sempre por mim, até ao dia em que eu não cheguei a casa, tirei-lhe o livro do colo, apaguei a luz, deitei-me ao lado dela e dei-lhe um beijo. Até hoje não sei porque não fui para casa, perdi-a nesse momento, acordei com mensagens dela preocupada comigo, e eu sem lhe responder, fui cobarde e até hoje não lhe disse porque não tinha ido para casa, parti-lhe o coração e sei disso, tinha uma mulher espetacular ao meu lado e deixei-a fugir.
Ela procurou-me em todo o lado, mas eu não queria que ela me encontrasse, não queria olhar para ela e saber que as olheiras que trazia consigo eram culpa minha.
No outro dia vi-a, continua igual, o mesmo sorriso, a mesma postura, ela olhou-me e nesse momento só quis correr para ela, não corri, e arrependo-me disso.
Era a mulher da minha  vida e eu deixei-a partir, espero um dia deixar de ser cobarde e pedir-lhe desculpa e esperar que ela ainda me receba com o mesmo encanto que me recebeu da primeira vez.

terça-feira, 26 de maio de 2015

Hoje vagueias pela rua na esperança vã de me encontrares, e de te encontrares a ti, andas perdido e sem rumo a seguir. Hoje imploraste-me que voltasse, que voltássemos ao que éramos, ao que um dia fomos, mas sabes meu amor nem tudo pode ser como queremos.
No mês passado disseste que não me querias ver mais e que esquecesse tudo o que fomos, as noites que dormimos sob o céu estrelado e os dias que passamos com o inferno como plano de fundo, sim o inferno que vivemos, transformamos o nosso amor em ódio e no meio disto tudo magoamo-nos tanto meu amor, agora depois do rescaldo só te pergunto, como conseguimos chegar a isto? Não sei foi culpa minha por te amar de mais, se culpa tua por em quereres em demasia, juro que por mais voltas que de não encontro o culpado.
Não deixo que estes pensamentos me invadam,mas no outro dia dei por mim a percorrer as ruas que um dia se encheram com o nosso amor e que foram nossas, os sítios onde pernoitamos, percorri tudo e sabes que mais, agora acredito que se não deu foi porque assim tinha que ser.
Hoje, se ainda seguires  os meus conselhos, só te peço que te encontres,sigas o caminho certo, que sejas muito feliz e acima de tudo que concretizes os teus sonhos.
No fim de tudo restam-nos as recordações, mas não vivas disso, vive do presente e do futuro.
A tua sempre.

quarta-feira, 20 de maio de 2015

No meio de juras de amor, de noites a dormir a teu lado, noites a dormir sozinha, noites a pedir que fiques mais uma segundo, mais uma hora, todo o tempo do mundo, manhãs em que te peço para não ires e ficares mais um bocado, nos dias maus em que te digo para ires embora e não me acordares com beijos nem me adormeceres com mimos e palavras doces, no meio disto tudo estou eu e tu, e o nosso amor, nunca eu pensei que voltaria a ver-me no meio da teia do amor, não desta forma.
No meio de tudo isto eu só peço que não me deixes, que me ames todos os dias e me deixes amar-te, nos dias em que vais eu só imploro por mais um minuto, mais um minuto para me protegeres do mundo, mais um minuto para me mentalizar que vais e que contigo levas parte de mim.
Só espero que no meio de tantas idas e voltas nunca te esqueças de trazer a parte que levas de mim, no dia em que esqueceres, é sinal que já nada disto faz sentido.
Quando pensamos que é desta, que é desta vez que vamos dormir e acordar ao lado um do outro, o destino troca-nos as voltas e coloca-nos mais obstaculos no caminho, mas sabes meu amor, eu acredito em nós, acredito que vamos superar tudo, um dia de cada vez, com passinhos de bebé.
A nossa relaçao foi sempre feita de marés, e eu que pouco percebo de marés, já não sei se esta nos vai levar a bom porto, mas acredito que sim, quero acreditar que sim.
Hoje damos 3 passos para frente, amanhã um para trás, há-de ser sempre assim, o importante é que continuemos focados no objetivo, acredita em mim e confia em nós. Depois da tempestade vem sempre a bonança e eu acredito piamente nisto.
Agora luta por ti, pelos teus sonhos, luta persiste e insiste mas nunca desistas.

segunda-feira, 30 de março de 2015

Tu sabes que ele te ama, ou pelo menos queres acreditar que sim, sabes que ele te mente, mas preferes acreditar que são mentiras sem significado, sabes que ele mudou e não sabes o porquê mas acreditas que ele te vai contar.
Quando lhe pedes que te diga que te ama, ele olha-te com aqueles olhos verdes e diz-te o que queres ouvir e tu acreditas porque não consegues ver mentira no olhar, e acreditas uma e duas vezes, mas depois vem as discussões e ele diz-te coisas que não mereces ouvir e tu fazes o mesmo e no meio disto tudo magoam-se e nessa noite dormem de costas voltadas, respeitam a linha imaginária que existe no meio da vossa cama só para mostrarem que estão zangados e que querem um pedido de desculpa. E na manhã seguinte ele pede desculpa, diz que és a mulher da vida dele e que te ama mais do que tudo e tu mais uma vez acreditas, mas depois ele saí e não te volta a dizer nada durante o dia, desculpando-se com as piores desculpas de sempre, e tu como o amas acreditas.
No meio de tudo isto tu sabes que já não existe amor, pensas muitas vezes em dizer-lhe que acabou, que podem seguir cada um com a sua vida, mas em vez disso tu acabas por continuar, não sei se por teres medo, se por não teres coragem.
Mas tu sabes  que lá no fundo, ele ainda te ama, te deseja, mas tomou-te como garantida e nunca mais se lembrou que tu não estavas assim tão garantida, que precisavas de te sentir amada todos os dias, e que por muito que soubesses que ele ainda te amava isso não era suficiente, precisavas de te sentir viva, viva como ele te deixava nos primeiros meses, com a cabeça na lua e o coração cheio, sempre de sorriso nos lábios, e tu acreditavas que se ele te perdesse que provavelmente te ia voltar a conquistar todos os dias, mas nada era como tu acreditavas que ia ser, tu disseste-lhe o que sentias e ele deixou-te, e tu parva pensavas que ele te ia ligar no dia seguinte e ia correr para ti, não ligou no seguinte, nem no seguinte a esse, ligou um mês depois, já cansado da liberdade, ligou-te e disse que estava arrependido e que te queria de volta e prometeu que nada iria ser como antes, e tu como ainda o amavas e só o querias de volta, aceitaste-o de novo nos teus braços, abriste as portas de tua casa e do teu coração. Nessa mesma noite esqueceram a linha imaginária que vos separou na ultima noite que dormiram juntos e fizeram dessa mesma cama o vosso ninho de amor, fizeram amor e juras de amor, e prometeram que tudo ia ser diferente, ele prometeu-te que ia assentar contigo, que ia fazer de ti a mulher mais feliz do mundo, e tu como mulher apaixonada que sempre foste acreditaste.
E mais uma vez voltou tudo ao mesmo e tu tentaste levar o vosso barco a bom porto, ergueste as velas, tentaste tudo por tudo, mas é difícil quando é apenas um a tentar  e aí seguiste o que te diziam e deixaste-o, nessa noite choraste tudo o que havia para chorar e ainda hoje pensas no homem que achaste que ia ser o homem da tua vida,o pai dos filhos, o homem que se ia ajoelhar e meter-te um anel no dedo, e ainda agora acreditas que tudo o que tenha que ser teu as tuas mãos virá parar, e o teu maior erro é esperares que ele um dia ainda vai voltar.

segunda-feira, 23 de março de 2015

Mais  uma vez sentimos a revolta, a revolta de ver novos tratamentos a funcionar,e  tentar entender o porquê desses tratamentos só apareceram agora, não pedia mais do que dois anos, era só o que pedia,dois anos aqui já era suficiente, era o tempo suficiente para realizar alguns sonhos, o tempo suficiente para nos despedirmos.
A verdade é que mesmo que tivessemos mais dois anos nunca nos iriamos despedir, nunca iriamos por fazer tudo o que  havia para fazer.
Hoje dei por mim estacionada a porta da tua casa, a vaguear por entre o teu jardim, é triste ver tudo aquilo que fazia parte de nós, aquilo que construimos verão após verão estar assim, destruido e sem conserto, desculpa avó por não ter conseguido manter vivo aquilo que tanto te orgulhavas, a nossa obra, o nosso cantinho, o meu refugio, o sitio onde achei que ia encontrar paz para conseguir esquecer que tinhas partido.
Desculpa por não ser forte o suficiente, por passados quase dois anos, ainda chorar e não entender o porque de me teres deixado, hoje enrolei-me num dos teus casacos que ficou perdido aqui por casa na esperança de me sentir protegida, como se tivesse nos teus braços, mas não aconteceu, não senti nada avó, nem o teu cheiro nem me senti protegida. Tenho tantas saudades tuas, tantas que nem tenho como explicar, queria tanto mas tanto que aqui estivesses, que me visses a entrar na universidade, que me visses a trajar pela primeira vez.
Lembraste avó, prometi-te que quando tirasse a carta que te levava a passar, não aguentaste até esse dia,  prometi também que iamos festejar os meus 18 anos em grande, prometeste-me um ramo com 18 rosas, ficaram tantas promessas por cumprir.
Tanto por dizer e tanto por fazer, tenho medo que com o tempo me vá esquecendo de ti, e tenho pena, muita pena, que as minhas irmãs não tenham tido a oportunidade de conhecer a mulher incrivel que tu eras, sei que apesar de tudo receberam todo o amor que tinhas para dar e que era graças a elas que aguentavas mais um dia, travavas mais uma batalha.
Desculpa por tudo e por nada, prometo mais uma vez ser forte.