365 dias sem ti

" O amor não se procura, encontra-se. Não se ensina aprende-se."

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Preciso de ti, preciso do teu abraço forte, das tuas palavras carinhosas, preciso que me amorteças a queda, que me impeças de desistir, que me digas que agora não posso desistir, que quem aguentou isto que aguenta tudo o resto, sozinha não consigo, volta deixo-te voltar.
Talvez isto não passe de um desvaneio meu, de uma fraqueza.

sábado, 26 de maio de 2012

Neste momento tenho medo de tudo o que possa acontecer, tenho medo do sentido em que as minhas palavras possam ser interpretadas, sempre que te digo algo tremo ao saber a tua resposta, não sei com o que posso contar, não sei mesmo, já não te conheço.
Sabes, agora tenho medo de te dizer que tenho saudades tuas, que te quero aqui ao meu lado e que ainda te amo, tenho medo de saber o que tens para me dizer, prefiro evitar.
O medo vai acabar por consumir, estou a desistir de ti ao não te dizer nada, estou a desistir.

domingo, 20 de maio de 2012

Prefiro sofrer agora e não me iludir que iludir-me e sofrer depois, tempo por tempo já não faz mal, já passou tanto que esperar umas um bocadinho não faz mal, compreende-me.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Essa falsidade fica-te muito mal, esse ar de superior também, não te esqueças que não estás a lidar com bonecos mas sim com pessoas e que um dia vais arrepender-te e se alguém te tratar como tu tratas os outros vais sentir-te muito mal. Mas também não tenho nem quero ter nada a ver com isso, a vida é tua, excluiste-me dela.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Talvez seja parva por continuar a escrever para ti, agora já nem escrevo tanto para ti, escrevo para mim mas sobre ti,  não faz sentido escrever para ti, tu nunca vais ler, tu nunca vais saber, vais pensar sempre que está tudo bem.
Durante estes não sei quantos dias que se passaram, perdi a conta das vezes que peguei no telefone para te ligar, não para falar contigo, só para te ouvir, nem que fosse a tua respiração, nunca tive coragem de o fazer, nunca. Também escrevi muitos e-mails, mas nunca te enviei nenhum, talvez por cobardia. Todas as noites escrevia uma mensagem para ti, ganhei coragem e enviei, não me espantou não me teres respondido, tinha quase a certeza que isso ia acontecer.
Tu desprezas-me, mas depois arrependes-te e vens com falinhas mansas na esperança que eu te perdoe, e isso acabou por acontecer muitas vezes, mas ultimamente não tem acontecido, dizes que te magoei que te fiz sofrer e eu juro que não te entendo, pergunto-me estarei a sonhar? Tu que me puseste para segundo plano, nem sei se foi segundo ou terceiro ou quarto, queixas-te que eu te magoei, tudo isto mais uma vezes para me fazeres sentir culpada, desculpa desiludir-te mas já me culpei muito e por mais que tentes já não me consegues fazer sentir pior.
Ultrapassei tudo, já não quero mais nada, apenas preciso de esquecer, preciso de tempo e talvez ainda te vá escrever muitas vezes, talvez ainda vá perder o juízo e encontrar-me contigo e arrepender-me, só o destino o dirá, sei que pareço confusa, ora quero que te afastes ora quero que voltes, faz tudo parte de tentar esquecer-te, não te posso apagar da minha vida, não te posso mandar para outro planeta, vais continuar a fazer parte do mesmo mundo que eu, vamos continuar a encontrar-nos, e felizmente ou infelizmente a nossa separação não nos envolve só a nós, há mais pessoas envolvidas e eu não quero magoar essas pessoas só porque és infantil e não sabes  o que queres nem quem queres. Nós agora só precisamos de saber lidar com o passado, saber lidar connosco próprios. Apenas isso

domingo, 6 de maio de 2012

Já não sei onde acaba a desilusão e começa o nosso amor, não sei mesmo.
Mataste tudo aquilo que ainda podia haver, tu mataste o nosso amor, tentaste acabar comigo aos pedacinhos, outrora sempre que me desiludias um bocadinho de mim morria. Todas as coisas que gostavamos de fazer juntos, hoje já não me dá vontade de fazer nenhum, os sítios que costumavamos frequentar hoje lembram-me tudo aquilo que passamos, e também não me dá vontade de lá de ir, com o tempo habituei-me a seres assim, acreditei sempre que ia mudar, acreditei nas tuas promessas e acreditei em ti, não me serviu de nada, tu continuaste o mesmo e eu deixei de acreditar em ti.
Tenho pena daquelas que tu usas para te subirem o  ego, para te apoiarem, tenho pena porque sei que quando te fartares vais deixa-las sem qualquer explicação.
Tentaste enganar-me, dizias que me amavas para eu ficar contigo que era apenas uma fase, e eu iludida pelo amor, pela paixão,  ficava, fui ficando até ao dia em que já não podia aguentar mais desilusões, mais mentiras.
Fartei-me de servir só para mostrares aos outros que eramos felizes, quando na realidade não passava de uma fachada, trocava as lágrimas por um sorriso só para te fazer feliz e tu nada fazias por mim.
Já não idealizo planos contigo, mesmo que tu me digas que ainda vamos ser muito felizes já não acredito.
É verdade que ainda nutro muitos sentimentos por ti, que me fazes muita falta, mas não consigo conviver contigo, não consigo esquecer a desilusão que me causaste, não consigo. Fazes-me tão feliz e tão triste ao mesmo tempo, acabou tudo estou farta de remar sozinha contra a maré, não me voltes a procurar.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Para além de me desiludires todos os dias, ainda consegues fazer com que o sentimento desapareça, assim não conseguimos.
Sempre que preciso viras-me as costas, eu não te faço isso, eu abdico de mim para estar sempre presente quando precisas e tu arranjas sempre desculpas para ir embora.