Antes de tudo quero pensar que ainda continuas a ler o que escrevo, na esperança de encontrares algo para ti, quero acreditar que sim.
Não sei como nos conhecemos, como começou a nossa história e nem sei como acabou, ao inicio foi difícil, tu com esse feitio, és frio e não deixas ninguém aproximar-se de ti, mas com o tempo acabaste por me deixar entrar na tua vida, e nem imaginas o quão contente eu me senti, quando exprimiste pela primeira vez aquilo que sentias por mim, senti-me a morrer por dentro, porque não podia dar-te aquilo que tu merecias, tentei ao máximo que pude não te desiludir, e depois acabei por cair no grande erro de ser rude, de ser aquilo que tu não esperavas, tentei redimir-me, mas nunca mais foi o mesmo e tu sabes disso.
Apesar do teu feitio difícil, eu acostumei-me a ter-te por perto, a seres um dos meus portos de abrigo,habituei-me a enfrentar as dificuldades com as tuas ironias.
Como um problema nunca vem só, foram-se juntando tantos problemas que tornou-se numa bola de neve, nunca quis que isto acontecesse.
E de que me serve estar aqui com meias palavras? Preciso de ti na minha vida, preciso que preenchas os meus dias com as tuas ironias, preciso que em vez de me passares a frente e baixares os olhos, que me olhes nos olhos e me digas que ainda estás ai para mim, não preciso de palavras doces vindas de ti, nunca precisei, sempre nos entendemos com gestos e meias palavras.
Nem imaginas a falta que fazes na minha vida, e eu quero acreditar que também faço falta na tua, quero acreditar.
Talvez seja ironia do destino, mas ultimamente todos os dias nos cruzamos e custa-me não seguir o mesmo caminho que tu, um dia destes perco a cabeça e vou atrás de ti.
Faz bem perder a cabeça, faz bem.
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