365 dias sem ti

" O amor não se procura, encontra-se. Não se ensina aprende-se."

domingo, 29 de abril de 2012

Não há dia nenhum em que não me arrependa de te deixar entrar tantas vezes na minha vida, falar é sempre mais fácil, só que vive é que sabe o que fazer.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Antes de tudo quero pensar que ainda continuas a ler o que escrevo, na esperança de encontrares algo para ti, quero acreditar que sim.

Não sei como nos conhecemos, como começou a nossa história e nem sei como acabou, ao inicio foi difícil, tu com esse feitio, és frio e não deixas ninguém aproximar-se de ti, mas com o tempo acabaste por me deixar entrar na tua vida, e nem imaginas o quão contente eu me senti, quando exprimiste pela primeira vez aquilo que sentias por mim, senti-me a morrer por dentro, porque não podia dar-te aquilo que tu merecias, tentei ao máximo que pude não te desiludir, e depois acabei por cair no grande erro de ser rude, de ser aquilo que tu não esperavas, tentei redimir-me, mas nunca mais foi o mesmo e tu sabes disso.
Apesar do teu feitio difícil, eu acostumei-me a ter-te por perto, a seres um dos meus portos de abrigo,habituei-me a enfrentar as dificuldades com as tuas ironias.
Como um problema nunca vem só, foram-se juntando tantos problemas que tornou-se numa bola de neve, nunca quis que isto acontecesse.
E de que me serve estar aqui com meias palavras? Preciso de ti na minha vida, preciso que preenchas os meus dias com as tuas ironias, preciso que em vez de me passares a frente e baixares os olhos, que me olhes nos olhos e me digas que ainda estás ai para mim, não preciso de palavras doces vindas de ti, nunca precisei, sempre nos entendemos com gestos e meias palavras.
Nem imaginas a falta que fazes na minha vida, e eu quero acreditar que também faço falta na tua, quero acreditar.
Talvez seja ironia do destino, mas ultimamente todos os dias nos cruzamos e custa-me não seguir o mesmo caminho que tu, um dia destes perco a cabeça e vou atrás de ti.
Faz bem perder a cabeça, faz bem.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Mesmo que me gostes de mim, que me ames, que me faças  sentir especial todos os dias, que me faças sorrir pela manhã e adormecer com um sorriso, eu não confio em ti, não consigo confiar em ti sabendo que vais desistir quando surgir qualquer obstáculo, e que me vais trair e voltar, acabando por me esconder tudo isso.
Talvez seja um problema meu, mas não consigo confiar em ti,já tentei de todas as maneiras, não consigo, e a confiança é a base de tudo, e a confiança junta-se o respeito, e se tu me trais é porque não me respeitas, e desta vez não sou eu a por entraves entre nós. Sei que não sou perfeita e que tu também não o és, todos nós erramos, mas toleramos o erro uma, duas, a terceira chega já não há desculpas para esse erro.
Não voltes a tentar com que eu me sinta culpada com tudo isto, porque eu lutei, não desisti, e sim estou sempre a falar na velha história, mas ultimamente é o que sabes fazer, queres ficar sem peso na consciência, mas a melhor maneira não é tentares culpar-me, não é.
Quando me julgaste fraca e disseste que eu tinha batido no fundo, que já nada nem ninguém me podia ajudar, que a minha vida era um alicerce de problemas, não tinhas razão, se eu bati no fundo no foi sem motivo, e tu agora estas a sentir na pele, por me teres julgado, por me teres acusado de ser fraca quando eu não fui, estas a sentir aquilo que eu senti e espero que ninguém te diga que és fraco, porque ao contrario de ti eu enfrentei o problema,  não fugi nem tentei esconder. Quando batemos no fundo, esperamos sempre ver uma luz ao fundo do tunel e eu espero que nunca passes por esta situação, porque tal como dizes só os fracos passam por isto, e tu como dizes ser tão forte, que nada te destrói, só te enganas tu sabes melhor que ninguém que és fraco que caís e que precisas sempre de alguém ao teu lado para te amparar as quedas, para te dizer palavras doces e para te manter o ego sempre em cima, mas desta vez essa pessoa não vou ser eu, porque quando eu precisei tu puseste sempre tudo a minha frente e agora eu vou fazer-te o que me fizeste, não entendas isto como uma vingança, porque não é de todo, aprende com os erros.
Melhores tempos virão, com calma tudo vai ao lugar.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Antes o teu silencio, a tua distância ainda me matavam,desfaziam-me em mil pedaços, agora já não, não sei se já me habituei a não esperar nada de ti, simplesmente não sei.
Preciso que te decidas, preciso de saber, ou vais de vez ou ficas, ninguém aguenta o teu ritmo, as mudanças são constantes e eu já não te consigo acompanhar.
Já nem sei o que pensar em relação a ti, nem muito menos sei o que sinto, quando foste embora foi horrível, como se o mundo tivesse desmoronado, depois habituei-me a não estar aqui, e tu tentavas voltar e eu fracassava e deixava-te voltar e depois tu simplesmente desapareceste, tens noção das noites em que eu fiquei em claro a tua espera, as noites que eu fiquei a espera de uma noticia tua, não tens porque se tivesses não me fazias isto, não fazias.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Sempre que me pedes para confiar em ti, sei sempre que em breve me vais trair, mas gosto de te ver a tentar esconder tudo aquilo que já sei.
Tens carta branca para fazeres aquilo que queres, sinceramente ainda não percebi o porquê de me contares todos os passos que dás, é mesmo preciso que eu saiba as asneiras que andas a fazer?
Tu que me afastaste da tua vida andas a tentar incluir-me outra vez nela e pensas que é tudo muito fácil, mas a grande diferença é que agora já sei controlar os meus sentimentos, ponderar todas as decisões e não me atirar de cabeça porque sei sempre qual é o fim de todas as tuas ações.
Se achas que estás no caminho certo continua, é preciso errar para aprender.