365 dias sem ti

" O amor não se procura, encontra-se. Não se ensina aprende-se."

sábado, 22 de outubro de 2011

#3

Como era de esperar Henrique não ia desistir de Madalena,tentou de tudo, mandou-lhe flores, esreveu-lhe cartas, ligou, e ela sempre a não lhe dar qualquer chance.
Madalena eu sei que errei, que te fiz sofrer, mas agora já não somos mais crianças, temos tudo para dar certo, desta vez prometo não te trocar, não te enganar, prometo não te afastar da minha vida, por favor dá-me noticias tuas!
Madalena ignorou-o durante 3 meses, eram sete e meia acabara de acordar, decidiu que era dia de acabar com aquilo tudo, de lhe dizer que já não havia mais chance que depois de tudo não o iria querer mais na sua vida, combinou encontrar-se com Henrique no seu infantário.
O relógio de Madalena marcava 16:00 em ponto, hora que tinha combinado com Henrique e ele sem apareceu, para variar atrasou-se pensava ela,e lá estava ela com o seu pessimismo, entretanto alguém bate a porta, era Henrique.
- Para variar não vieste a horas certas!
- Tem calma, eu tenho uma explicação, pelo caminho vi este ramo de malmequeres e lembrei-me como gostavas deles.
- Tens sempre uma explicação para tudo, já viste?
- Sim, Madalena estas linda.
- Obrigada, mas agora vamos ao que interessa que não quero perder mais tempo contigo.
- Antes de tudo quero pedir-te desculpa por tudo.
- Achas mesmo que isso agora serve de algo? Nós temos que nos deixar deste joguinho, não somos mais adolescentes.
-É mesmo isso que queres? Tenho saudades tuas...
- Quando me deixaste não tiveste, quando eu te implorei que parasses de me fazer sofrer não pensaste nisso..
Henrique chegou-se perto de Madalena e sussurrou-lhe ao ouvido-
- Mesmo passados estes anos nunca deixei de te amar!
Madalena afastou-o e disse-lhe bem alto-
- Afinal o que queres de mim?! Já não te chega o que me fizeste passar?
- Quantas vezes tenho que te pedir desculpa Lena? Naquele momento eu não te conseguia ter na minha vida, não te podia tar a atenção que merecias, se achas que tomei qualquer decisão em relação a nós de ânimo leve, enganaste sofri tanto como tu.
- Quase que me impressionaste, não me queiras fazer chorar, apesar de todo o mal eu continuo a amar-te, nunca me esqueci de ti, mas agora não te consigo imaginar aqui, sempre que olho para ti lembro-me do que passei.
Henrique agarra-lhe na mão diz-lhe que agora é para sempre que promete não a deixar.
...

terça-feira, 18 de outubro de 2011


Mentiste-me, disseste que ias estar sempre aqui e agora que eu preciso de ti onde estás?

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

E mais uma vez a história repete-se, tu desistes eu volto a lutar, a fazer-te ver que vale a pena, tu voltas a acreditar, desapareces, fico a tua espera, desisto e tu voltas como se nada fosse.
Praticamente sempre foi assim e provavelmente sempre vai ser , até que um dia ambos desistamos de algo que não tem mais futuro.
Antes de mais só quero que saibas que já não penso mais em ti, que já não tenho esperanças nem vontade de lutar, sim tenho muitas saudades tuas e lembro-me de ti quando estou carente, é verdade mas isto não quer dizer que te ame e que quero que voltes a ser o homem da minha vida, vamos ter juizinho e saber separar as coisas.
Se soubeste viver sem mim durante tanto tempo não é agora que te vai custar, portanto volto a dizer-te não confundas as coisas.

sábado, 8 de outubro de 2011

#2

- Não me reconhes Lena? - Henrique chamava-lhe Lena quando eram namorados .
- Estas diferente, mas velho, mais cansado, nem sei.
- E então Lena como vais? Já vi que conseguiste, filhos já tens?
- Não, o proximo passo é um filho, mas agora com a minha tia Isabel doente não tenho tempo para um criança na minha vida.
- A tua tia está assim tão mal? Não sabia - Henrique fica preocupado e nervoso.
- Sim, mas realmente o que vieste aqui fazer Henrique?
- Vim ver-te, quer dizer, agradecer-te pelo trabalho que arranjaste a minha mãe.
- De nada, agora que já agradeceste podes ir, calculo que tenhas muito que fazer. - Diz-lhe Madalena com um ar duro e severo
- Eu quero ficar, aqui contigo.
- Desculpa mas não posso, não podes ficar aqui. - Madalena quase que o expulsa da sala.
Henrique sente-se magoado por  Madalena recusar a companhia dele, apesar de tudo ele pensava que o tempo curava tudo e que um dia ela ia esquecer tudo o que ele lhe tinha feito.
Madalena por outro lado fica contente por ter resistido ao seu charme, por o ter mandado embora, sabia que já tinha sofrido demais e que se Henrique voltasse agora que ela ia voltar ao mesmo drama dos ultimos anos e neste momento ela tinha que se concentrar na carreira, na tia, tinha mais em que pensar.      
Os meses passaram e Henrique não desistia da ideia de voltar a falar com Madalena, depois de todos estes anos separados, Henrique ao ver Madalena sentiu-se confuso e percebeu que tinha sido muito estupido em deixar Madalena, que ela tornou-se numa mulher fantastica e ele desperdiçou aquilo tudo por uma vida de boémia.
Madalena não parava de pensar no porquê de Henrique ter aparecido agora, estava tudo bem, o emprego corria bem, em casa a tia melhorava, ela pensava e pensava e não chegava a nada, estava confusa só pensava no Henrique, mas sabia que tinha que ser forte e que não o podia voltar a deixar entrar na sua vida.
Em casa a tia Isabel dizia-lhe:
-Filha fala com ele, marquem um café, encontrem-se.
- Oh tia não diga isso, não quero voltar a sofrer por ele.
A tia tanto que insistiu que Madalena cedeu e ligou a Henrique a combinar um encontro, ela avisou-o, nada de esperanças, só quero falar contigo.
Eram três horas, um dia quente de Setembro, o sol brilhava mais que nunca, Madalena vestiu um vestido de cetim vermelho que segundo a tia lhe assentava na perfeição, lá estava ela no banco do jardim a espera de Henrique que ainda estava em casa a decidir o que vestir.
Três e meia e nada, Madalena farta-se de esperar e decide voltar para casa, no caminho sente-se magoada, liga-lhe.
- Henrique porque não vieste? Esperei por ti!
- Estou aqui no sitio combinado a tua espera, tu é que por sinal não estas aqui- Henrique com uma voz meiga tenta acalma-la.
- Sabes que horas são!? Neste momento três e quarenta e cinco, o combinado era as três Henrique, para variar esqueceste de mim, nunca devia  ter combinado nada disto, nunca!
- Madalena? Desculpa, atrasei-me com as horas, volta e eu prometo compensar-te, agora é a serio.
- Esquece Henrique não me voltas a fazer passar por parva.
- Diz-me onde estás que eu vou ter contigo, peço-te não me deixes perder-te outra vez.
- Não te vou dizer, não quero ver, nunca mais!
Madalena desliga o telefone e corre até casa
                                     ...

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Hoje, passado quase um ano, sei o que fizeste e o porquê de o teres feito.
O meu mundo tinha acabado de desmoronar, e a tua nova vida estava prestes a começar, tinhas grandes planos, grandes sonhos, e por mais que me inclui-se nesses planos, naquele momento tu não tinhas tempo para mim, eu precisava de ti mais que nunca, tu não tinhas espaço para mim, julguei-te por o teres feito, por saberes que eu precisava de ti e tu mesmo assim deixaste-me.
Não tinhas outra saída, ou lutavas por mim ou pelos teus sonhos, e como é obvio os teus sonhos, vieram primeiro, se queres saber, apesar de ter sofrido cresci, aprendi a não depender os outros, a seguir em frente, a chorar para dentro, a sorrir mesmo que por dentro esteja completamente destroçada.
Ninguém, nem mesmo tu, sabem o que passei realmente, ultrapassei tudo isso, hoje sou feliz mesmo sem te ter aqui perto de mim, sei que se precisar posso ir ter contigo as horas que quiser seja onde for.
Sempre que precisares eu estou aqui como sempre estive, a tua espera.